Objetivo
3: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as
idades
Saúde
infantil
A cada
dia, morrem 17 mil crianças a menos do que em 1990, porém mais de seis milhões
de crianças ainda morrem a cada ano, antes do seu quinto aniversário.
Desde 2000, vacinas
de sarampo preveniram aproximadamente 15,6 milhões de mortes.
Apesar do progresso
global, uma crescente proporção das mortes de crianças acontece na África
Subsaariana e no Sul da Ásia. Quatro de cada cinco mortes de crianças abaixo
dos cinco anos de idade ocorrem nessas regiões.
Saúde
materna
Globalmente,
a mortalidade materna caiu quase 50% desde 1990.
Na Ásia Oriental,
no Norte da África e no Sul da Ásia, a mortalidade materna diminuiu cerca de
dois terços. Porém, a taxa de mortalidade materna – a proporção de mães que não
sobrevivem ao nascimento do filho comparada com aquelas que sobrevivem – nas
regiões em desenvolvimento ainda é 14 vezes mais alta do que nas regiões
desenvolvidas.
Apenas metade das
mulheres em regiões em desenvolvimento recebe a quantidade recomendada de
assistência médica.
HIV/aids
Em 2014,
havia 13,6 milhões de pessoas com acesso à terapia antirretroviral, um aumento
em relação a apenas 800 mil em 2003.
Novas infecções por
HIV em 2013 foram estimadas em 2,1 milhões, o que representa 38% a menos do que
em 2001.
No final de 2013,
estima-se que havia 35 milhões de pessoas vivendo com HIV.
No final de 2013,
240 mil novas crianças estavam infectadas com HIV.
Objetivo
4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
A matrícula na
educação primária em países em desenvolvimento chegou a 91%, mas 57 milhões de
crianças permanecem foram da escola.
Mais da metade das
crianças que não se matricularam na escola vivem na África Subsaariana.
Estima-se que 50%
das crianças fora da escola com idade escolar primária vivem em áreas afetadas
por conflitos. Crianças das famílias mais pobres são quatro vezes mais
propensas a estar fora da escola do que crianças de famílias mais ricas.
O mundo conquistou
a igualdade na educação primária entre meninas e meninos, mas poucos países
alcançaram essa meta em todos os níveis de educação.
Entre os jovens de
15 a 24 anos, a taxa de alfabetização melhorou globalmente, de 83% para 91%
entre 1990 e 2015.
Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão
sustentável da água e saneamento para todos.
Em 2015, 91% da
população global está usando uma fonte de água potável aprimorada, comparado a
76% em 1990. Contudo, 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso a serviços de
saneamento básico, como banheiros ou latrinas.
Diariamente, uma
média de cinco mil crianças morre de doenças evitáveis relacionadas à água e
saneamento.
A energia
hidrelétrica é a fonte de energia renovável mais importante e mais amplamente
usada. Em 2011, ela representava 16% do total da produção de eletricidade no
mundo todo.
Aproximadamente 70%
de toda água disponível é usada para irrigação.
Enchentes são a
causa de 15% de todas as mortes relacionadas a desastres naturais.
Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos
humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Metade da
humanidade – 3,5 bilhões de pessoas – vive nas cidades atualmente. Em 2030,
quase 60% da população mundial viverá em áreas urbanas.
828 milhões de
pessoas vivem em favelas e o número continua aumentando.
As cidades no mundo
ocupam somente 2% de espaço da Terra, mas usam 60 a 80% do consumo de energia e
provocam 75% da emissão de carbono. A rápida urbanização está exercendo pressão
sobre a oferta de água potável, de esgoto, do ambiente de vida e saúde pública.
Mas a alta densidade dessas cidades pode gerar ganhos de eficiência e inovação
tecnológica enquanto reduzem recursos e consumo de energia.
Cidades têm
potencial de dissipar a distribuição de energia ou de otimizar sua eficiência
por meio da redução do consumo e adoção de sistemas energéticos verdes. Rizhao,
na China, por exemplo, transformou-se em uma cidade abastecida por energia
solar. Em seus distritos centrais, 99% das famílias já usam aquecedores de água
com energia solar.
Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a
mudança climática e seus impactos (*)
As emissões de
gases de efeito estufa oriundos da atividade humana estão levando a mudanças
climáticas e continuam aumentando. Elas alcançaram atualmente seu maior nível
da história. Emissões globais de dióxido de carbono aumentaram quase 50% desde
1990.
As concentrações
atmosféricas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso aumentaram a níveis
sem precedentes nos últimos 800 mil anos. As concentrações de dióxido de
carbono aumentaram em 40% desde os tempos pré-industriais, primeiramente por
conta dos combustíveis fósseis e depois pelas emissões vindas do desmatamento
do solo. O oceano absorveu cerca de 30% do dióxido de carbono antropogênico
emitidos, tornando-se mais ácido.
Cada uma das
últimas três décadas tem sido mais quente na superfície da Terra do que a
anterior, desde 1850. No hemisfério Norte, o período entre 1983 e 2012 foi
provavelmente o mais quente dos últimos 1.400 anos.
De 1880 a 2012, a
temperatura média global aumentou 0,85ºC. Sem nenhuma ação, a média de
temperatura mundial deve aumentar 3ºC até o final do século 21 – aumentando
ainda mais em algumas áreas do mundo, incluindo nos trópicos e subtrópicos. As
pessoas mais pobres e vulneráveis são as mais afetadas pelo aquecimento.
A média do nível do
mar desde a metade do século 19 tem sido maior do que a média dos dois milênios
anteriores. Entre 1901 e 2010, o nível global do mar aumentou 0,19 (0,17 a
0,21) metros.
De 1901 a 2010, o
nível mundial do mar cresceu 19 centímetros com a expansão dos oceanos, devido
ao aquecimento global e derretimento das geleiras. Desde 1979, o gelo do mar do
Ártico diminuiu em cada década, com 1,07 milhões de km² de gelo perdido de dez
em dez anos.
Ainda é possível
limitar o aumento da temperatura global para 2ºC acima dos níveis
pré-industriais, por meio de um conjunto de medidas tecnológicas e mudanças de
comportamento.
Existem muitos
caminhos atenuantes para alcançar a redução substancial de emissões para as
próximas décadas, com chances superiores a 66%, se for limitado o aquecimento a
2ºC – a meta determinada pelos governos. No entanto, postergar até 2020 para as
mitigações adicionais aumentará substancialmente os desafios tecnológicos,
econômico, social e institucional associados para limitar o aquecimento no
século 21 para menos de 2ºC relacionados a níveis pré-industriais.
(*) Reconhecendo
que a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC] é o
fórum internacional intergovernamental primário para negociar a resposta global
à mudança do clima.
Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e
deter a perda de biodiversidade
Treze milhões de
hectares de florestas estão sendo perdidos a cada o ano.
Cerca de 1,6 bilhão
de pessoas dependem das florestas para sua subsistência. Isso inclui 70 milhões
de indígenas. Florestas são o lar de mais de 80% de todas as espécies de
animais, plantas e insetos terrestres.
2,6 bilhões de
pessoas dependem diretamente da agricultura, mas 52% da terra usada para
agricultura é afetada moderada ou severamente pela degradação do solo.
Anualmente, devido
à seca e desertificação, 12 milhões de hectares são perdidos (23 hectares por
minuto), espaço em que 20 milhões de toneladas de grãos poderiam ter crescido.
Das 8.300 raças
animais conhecidas, 8% estão extintas e 22% estão sob risco de extinção.
80% das pessoas
vivendo em área rural em países em desenvolvimento dependem da medicina
tradicional das plantas para ter cuidados com a saúde básica.
Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e
revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável
A Assistência
Oficial ao Desenvolvimento (OAD) levantou aproximadamente 135 bilhões de
dólares em 2014.
Em 2014, 79% dos
produtos de países em desenvolvimento entraram no mercado “duty-free” de países
desenvolvidos.
A dívida dos países
em desenvolvimento continua estável, beirando 3% do rendimento de exportação.
O número de
usuários da internet na África quase dobrou nos últimos quatro anos.
Em 2015, 95% da
população mundial tem cobertura de sinal de celular.
30% da juventude
mundial é de nativos digitais, ativos online por pelo menos cinco anos.
A população mundial
apresentou aumento do uso da internet de 6% em 2000 para 43% em 2015.
No entanto, mais de
4 bilhões de pessoas não usam Internet, e 90% delas são de países em
desenvolvimento.
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